Page 33 - Boletim 2025 - ELF
P. 33
Voz, poesia e psicanálise: o inconsciente... ainda
“Quando o esp de um laps – ou seja, visto
que só escrevo em francês, o espaço de
um lapso – já não tem nenhum impacto
de sentido (ou interpretação), só então
temos certeza de estar no inconsciente.”
“[...]o inconsciente, seja, o real...”
“[...]não sou um poeta, mas um poema. E que
se escreve, apesar de ter jeito de ser sujeito.”
LACAN, “Prefácio à edição inglesa do seminário 11”,
Outros Escritos.
Como a poesia informa sobre o inconsciente?
Em que a estrutura da poesia e a práxis psicanalítica se encontram?
Dando continuidade ao que temos trabalhado nos anos anteriores
nesse seminário, vamos seguir trabalhando a noção de lalangue, sua
proximidade com a pulsão invocante e o objeto a voz, e a proposta de um
inconsciente real que se pode depreender do contexto da obra de Lacan.
O que se modifi ca na direção de tratamento e no manejo clínico a partir
dessas noções?
H(a) poética na/da clínica?
Inês Catão
Início: 17 de fevereiro.
Terceira segunda-feira de cada mês às 20h (mensal).
Exclusivamente por Zoom.
31