Page 26 - Boletim 2021 - ELF
P. 26
Núcleo de Investigação Clínica: Han$
Psicanálise com criança:
Sintoma e fantasma no discurso analítico II
Quando chega ao fi nal a análise com uma criança?
Essa pergunta será o eixo para pensarmos esse ano, junto à Escola,
‘A escrita do fantasma’ no particular da experiência analítica com uma
criança. Sabemos que uma análise nos confronta sempre com a incidência
do desejo do Outro na subjetividade da criança.
Quando uma criança faz entrada em análise, seu processo de
subjetivação tem como ponto de partida a construção da novela familiar
articulada, evidentemente, à cena edipiana. O percurso da alienação, ao
signifi cante do Outro, à separação de sua posição de objeto no fantasma
do Outro, seria o que lhe permite o acesso a seu próprio desejo.
O movimento da alienação à separação pode chegar a produzir-se
se o analista faz valer sua função de causa e suporte da construção das
fantasias do pequeno paciente.
Tempo e constituição estão na análise com uma criança
particularmente enlaçados. Ao analista resta sempre a pergunta: momento
de concluir ou término de uma análise?
Os encontros de trabalho do ‘Núcleo’, composto por membros e
participantes da Escola acontecem quinzenalmente.
O que se recolhe desses pequenos coletivos é apresentado no
marco da Escola para todos aqueles que se interessem pelas questões
cruciais da psicanálise, na terceira quarta-feira de cada mês às 10h30.
Andréa Bastos Tigre
Maria Cristina Vidal
3ªf 10h30 Cristiane Amaral
4ªf 09h Iara Barros
5ªf 19h Vera Vinheiro
6ªf 09h Ana Claudia Vieira Vaz (Niterói/RJ)
6ªf 09h30 María José Estevez Acuña
26